quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O jornal A Bola é vulgarmente conhecido por ser o jornal mais próximo do Benfica. Mas, ao contrário do que se possa pensar, essa proximidade não advém de a redacção estar pejada de indefectíveis benfiquistas. Essa proximidade resulta sim de ser o jornal que tem acesso a mais e melhor inside information vinda do próprio Benfica. É claro que, de vez em quando, lá aparecem umas notícias claramente encomendadas, mas isso há em todos os jornais.
Quem costuma ler a última página do jornal decerto já reparou que, nos últimos tempos, Vítor Serpa se tem dedicado a dar umas bicadas no Benfica, algumas das vezes em tom de puro gozo. Alguém lhe devia dizer que isso fica muito mal a um director de jornal. Não gosto muito de me repetir neste assunto, mas a verdade é que quando se trata de encher o bandulho à pala do Benfica lá está ele a marcar presença nas galas.
Outra coisa que fica muito mal a um director de jornal é permitir que um dos seus cronistas insulte outro, sem dar ao lesado a possibilidade de se defender, cortando-lhe o texto a publicar. Os cálculos do senhor Serpa correram-lhe muito mal e acabou de perder o contributo de dois excelentes cronistas para ficar com um plagiador que ainda por cima não tem grande cultura geral (o bate-boca relativo à Declaração de Independência dos EUA é do mais humilhante que li nos últimos tempos, o plagiador devia ter vergonha de ser corrigido e insistir no erro).
Se eu fosse presidente do Conselho de Administração do jornal A Bola, o senhor Serpa iria ter que me explicar tintim por tintim por que motivo tinha feito com que o jornal perdesse dois activos tão valiosos. Se eu fosse director do Record não iria enjeitar esta oportunidade de tentar tudo por tudo para contar com os serviços dos dois gatos. Se eu fosse presidente do Benfica acabavam-se as jantaradas grátis para o senhor Serpa, até porque está a ficar muito gordo.
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