segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O Benfica entrou em campo mais agressivo e pressionante do que o normal, chegando a sufocar o Beira-Mar em muitos períodos do jogo, mas o golo teimava em não aparecer. Saviola à barra e Carlos Martins em duas ocasiões podiam ter sido mais felizes mas o golo (olha, marcaram um penálti a favor do Benfica!) acabaria por chegar já a acabar a primeira parte, o que permitiu regressar dos balneários com mais calma e confiança.
A segunda parte começou de forma frenética, com várias ocasiões de golo flagrantes para ambas as equipas, mas o Benfica matou o jogo com golos aos 59' e 66'. A partir daí o ritmo baixou claramente e julgo que ficou à vista uma das lacunas deste Benfica: a falta de capacidade para gerir jogos que já estão ganhos. A equipa parece não ter maturidade e calma suficientes para circular a bola e fazer o adversário correr e expõe-se a riscos desnecessários.
Nota final para as bolas paradas... O Benfica teima em não aproveitar os vários cantos e livres laterais de que dispõe e os adversários continuam a aproveitar as poucas oportunidades que têm. Isto não pode ser só azar, há que melhorar muito este aspecto do jogo.
Roberto: sem grande trabalho. Sempre que foi chamado, cumpriu.
Maxi: péssimo no passe e com uma condição física ao nível da da Odete Santos, o que obviamente condicionou a sua prestação.
Luisão: apesar do corte defeituoso que permitiu o golo do Beira-Mar, foi, como é habitual, o patrão da defesa. Causou perigo no ataque e até merecia ter marcado um golito.
David Luiz: desconcentrado e fico-me por aqui.
Fábio Coentrão: uns furos abaixo do que tem sido o seu normal. Não tão explosivo a atacar e demasiado espaço dado a Ronny lá atrás.
Javi García: tapou o meio e obrigou o adversário a usar exclusivamente os flancos. Nem os passes mais simples do mundo lhe saem bem.
Amorim: o equilíbrio que faltava a esta equipa. Belo jogo.
Carlos Martins: assumiu a batuta da equipa e fê-lo bastante bem. Tentou descobrir linhas de passe, rematou, arriscou jogadas individuais e foi um dos grandes intérpretes da pressão alta que sufocou o adversário.
Gaitán: algo escondido do jogo mas mais disponível para defender, aspecto em que costuma ser fraquíssimo.
Saviola: nota-se perfeitamente que se entende muito melhor com Cardozo do que com Kardec. Teve azar na bola ao ferro mas na segunda parte não perdoou.
Cardozo: dois golos e uma assistência. Não se podia pedir mais no regresso após uma longa paragem. O Kardec que me desculpe, mas a equipa com Cardozo melhora imenso.
Kardec: para a ovação a Cardozo.
Salvio: sem tempo.
Jara: um cabeceamento à figura.
1 comentários:
Ena, pelos vistos não estou louco..Afinal sempre há alguém na Gloriosfera que também tem espírito critico e o mais engraçado é k realças exactamente os mesmos pontos...
A critica no meu blog também foi toda contra, pensei k estava sozinho mas afinal há mais gente da mesma opinião.
http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/11/vencemos-mas-nao-convencemos.html
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