Era só um fax...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Em relação à polémica dos bilhetes (não) cedidos pelo zbordin para o jogo de terça-feira, julgo ser unânime que o presidente dessa decrépita agremiação fica muito mal na fotografia. A palavra de um homem, que na antiguidade valia tanto como a própria vida, hoje em dia caiu tristemente em desuso.

E é precisamente por, na actualidade, a palavra de algumas pessoas valer pouco ou nada, que quem conduziu este processo por parte do Benfica se devia ter acautelado. Seria assim tão difícil pedir ao zbordin que enviasse um fax assinado pelo seu presidente (ou quem de direito) com o acordo entre as partes bem explícito? Mesmo não tendo qualquer validade legal, esse papelinho serviria como uma espécie de garantia para o Benfica. Não acredito que o zbordin faltasse à palavra tendo o Benfica em sua posse um documento que demonstrasse isso mesmo, e que seria lançado na comunicação social caso houvesse algum incumprimento.
Por outro lado, se o zbordin se negasse a colocar no papel as suas intenções, o Benfica pura e simplesmente recusava-se a antecipar o jogo. Simples.

Mais uma vez, e isto não é perseguição da minha parte, assistimos a uma falha grave do Departamento Jurídico do Sport Lisboa e Benfica, que não soube aconselhar o nosso presidente em relação a algo tão básico e elementar.

Ó Doutor Paulo, não era preciso nenhum acordo jurídico entre as partes com centenas de alíneas... Bastava um fax, caramba! Qualquer estagiário topava isto à distância...