Benfica 1-0 Belém

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O Benfica foi obviamente contagiado na passada terça-feira pelos jogadores do zbordin, dado que realizou uma das exibições mais apagadas da época. Valeu o golo matutino de Cardozo, que resolveu bem cedo o encontro. Houve períodos de claro domínio do Belenenses mas, tirando o lance de Fajardo, os únicos lances que causaram algum incómodo ao Benfica foram de bola parada.
Gostaria que no jogo contra o zbordin para o campeonato os jogadores do Benfica entrassem em campo com um fato isolante, para não serem novamente contaminados.


Quim: um grande susto quando Fajardo lhe apareceu à frente. Pouco trabalho.

Maxi: jogo muito positivo, envolvendo-se inúmeras vezes na manobra ofensiva da equipa.

Luisão: mais uma exibição seguríssima para festejar os 29 anos. Meteu Lima no bolso.

David Luiz: seguro a defender, tentou desequilibrar o ferrolho do Belém subindo algumas vezes no terreno.

César Peixoto: algum desnorte inicial, principalmente a defender, mas a meu ver não justificava ter saído tão cedo. Coincidência ou não, depois disso o Benfica piorou.

Javi: o super-povoado meio-campo do Belém deu-lhe água pela barba. Não se pode pedir-lhe o impossível.

Ramires: mais um daqueles jogos em que Ramires parece estar em todo o lado. Recuperou uma quantidade inacreditável de bolas, desenhou inúmeras jogadas, principalmente com Maxi e Aimar, e saiu dos seus pés o centro para o golo de Cardozo.

Fábio Coentrão: estava a partir a loiça toda na asa esquerda (falhou um golo por centímetros) quando Jesus decidiu fazê-lo recuar para lateral na segunda parte. A imbecilidade da tarde.

Aimar: enquanto teve pilhas foi o verdadeiro maestro da equipa, descobrindo buracos no muro de Belém e combinando na perfeição com Saviola, Coentrão e Ramires. Foi bem substituído, estava exausto.

Saviola: não tão influente como em outros jogos, mas obriga os adversários a não tirarem os olhos de cima dele.

Cardozo: marcou o golo da praxe e pouco mais se viu. Mas hoje a culpa não foi dele, as bolas simplesmente não chegavam lá em condições. Arrancou a expulsão a Bruno Vale.

Weldon: visto que não jogou contra o zbordin, não pode ter sido contaminado. No entanto, roçou o horrível. Uma autêntica nulidade.

Carlos Martins: veio dar novo fulgor à condução de jogo da equipa. O seu espírito combativo foi útil.

Ruben Amorim: substituição pragmática. Era preciso controlar o jogo e felizmente Jesus percebeu isso.

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