Tivemos a faca e o queijo na mão e nem nos apercebemos disso

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O DIAP de Lisboa acusa um ex-inspector do trabalho de corrupção e usa como prova uma gravação não autorizada de pedido de luvas. E iliba quem a fez, conta hoje o Jornal de Notícias.

Trata-se de uma decisão inédita que contrasta com a acusação de Ricardo Sá Fernandes, há meio ano, por gravação ilícita, escreve o Jornal de Notícias.

A gravação violou o "direito à palavra" do inspector reformado, mas era justificada pela ameaça que a sua conduta representava para a outra parte, conclui a procuradora Ana Margarida Santos.

Para o DIAP a gravação foi feita também ao abrigo de um "direito de necessidade". Retirado daqui.


Caramba, pá, foi mesmo uma incompetência do caraças que as gravações do Apito Dourado tivessem sido feitas por agentes da PJ e não por um qualquer comum cidadão que se tivesse sentido injustiçado. Eu, por exemplo...

Só de pensar que se tivesse sido eu a apresentar aquela pouca-vergonha em Tribunal os juízes teriam aceite as escutas como prova "ao abrigo de um direito de necessidade"... Tss, tss... Vou-me penitenciar até ao fim dos meus dias por esta falha gravíssima.

A nossa Justiça coloca o poder nas mãos do povo e nós não aproveitamos. Não somos dignos da grande Justiça portuguesa, é o que é.

2 comentários:

António Maia disse...

ahahah até eu me sinto culpado :) e lembrar que se paga tanto dinheiro em grandes juristas :)
a ideia da justiça nas mãos do povo, fez-me rir bastante :)
como sei de há muito da injustiça da justiça faço eu a minha :) perante os fatos que me foram apresentados, não restam dúvidas quanto aos criminosos, estão lá, no poder! :) o resto são cantigas, é como quem diz, mudanças são necessárias mas fora do Benfica. mais na rua, em luta pela grande mudança que se avizinha :)
Vamos lá amanhã! apoiar o glorioso Benfica.
e pluribus unum!

Anónimo disse...

patriarca disse:

Não te ILUDAS !!!
Com o Poder que o porco-mor tem nas policias e nas altas Magistraturas do Sistema Judicial cá no Burgo que está entregue aos DITOS CUJOS porquistas, nada ía acontecer na mesma. Não temos Homens nesses locais, temos omelas e das viscosas rastejantes e o apito, a gaita ou outros instrumentos ficavam na mesma sem tocar. portugal não é um país, mas sim uma "selva" onde dominam animalescos pré-historicos, que se pensa terem existido e assim como pode isto ir pra frente ou como pode haver justiça neste podre rectangulo á beira-mar situado. Que se afunde no oceano mais proximo e isso a acontecer certamente com a podridão existente nem um "peixinho" fica para amostra futura.

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