Rio Ave 0-1 Benfica

domingo, 10 de janeiro de 2010

Mais uma partida em que o Benfica entrou estranhamente apático e apenas a apalpar terreno, dando por vezes a ilusão de que era o Rio Ave que controlava a partida. Mera ilusão, como é óbvio, porque aparte um disparate de Maxi que ia permitindo o golo do adversário, as únicas oportunidades de facturar foram do Benfica.
Na segunda parte, e como vem sendo habitual, o Benfica entrou fortíssimo e fez rapidamente o primeiro e único golo da noite. Mas podiam ter sido mais, dado o total controlo das operações até ao apito final.

Quim: facilitou em demasia no lance que deu origem a um livre indirecto perigosíssimo. A falta é discutível mas, pelo sim pelo não, Quim devia ter chutado a bola dali para fora.

Maxi: primeira parte muita trapalhona e com desconcentrações pouco admissíveis para esta altura do campeonato. Veio dos balneários transfigurado e fez uma segunda parte soberba, sem perder um lance e a recuperar muitas bolas no meio-campo contrário.

Luisão: a voz de comando habitual e nem o excelente campeonato que João Tomás está a realizar o impressionou. Meteu-o calmamente no bolso.

Miguel Vítor: bela exibição. Parece uma autêntica pedra quando está em campo, tal a frieza do seu jogo. A confirmar-se o que tem vindo a público, vamos assistir a um empréstimo com opção de compra sem pés nem cabeça e a um erro histórico.

César Peixoto: depois do belo jogo contra o foculporto, nada faria prever este descalabro. Pensei que o calcanhar de Aquiles da equipa já estava resolvido, mas pelos vistos festejei cedo de mais.

Javi: vi nas estatísticas que o Rio Ave fez 30 ataques, mas só quatro pelo centro do terreno. Porque será?

Ramires: não tão influente como nos tem habituado, mas com a disponibilidade física de sempre.

Di Maria: se, num futuro improvável, o futebol passar a ser um jogo de um contra um, Di Maria será seguramente um dos melhores do Mundo. Mas nos moldes actuais, onde de vez em quando dá jeito passar a bola a um companheiro, a coisa fica mais complicada...

Carlos Martins: depois de ter sido um dos obreiros do banho de bola que o foculporto levou na Luz, hoje esteve muitos furos abaixo. Julgo que o Carlos é um jogador de tal maneira impulsivo e sôfrego, que só se dá bem nos grandes jogos. Jogos como o de hoje parecem dizer-lhe pouco.

Saviola: sexta-feira escrevi um post intitulado "O iceberg do coelho". Nem de propósito...

Cardozo: jogo de grande entrega e sacrifício em prol da equipa. Cardozo está a tornar-se em algo muito maior do que apenas uma máquina de fazer golos.

Aimar: a equipa precisa de um toque de classe? De um punhado de boas ideias? De quem saiba temporizar o jogo? Que entre El Mago!

Fábio Coentrão: a sua entrada peca por tardia. Quando o Rio Ave se preparava para o assalto final ao lado esquerdo do Benfica, Coentrão veio auxiliar Peixoto e fazer estragos lá na frente.

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