quinta-feira, 6 de outubro de 2011
No passado dia 8 de Setembro, depois de um período de reflexão, decidi apresentar a minha candidatura à Presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Animava-me uma forte motivação para desenvolver um novo projecto para o Futebol Nacional: mais ambicioso, mais abrangente e sustentável. Apresentei, no meu Manifesto, os eixos sobre os quais penso que devia assentar esse projecto assim como as áreas que deviam ser potencializadas. Lancei, com a minha candidatura e o projecto que lhe servia de suporte, um desafio sério e consistente: promover o dialogo entre todos os que servem o futebol nacional para, em conjunto, construir uma nova forma de estar e gerir o futebol nacional.
Hoje, passado um mês, considero que não se encontram reunidas as condições mínimas para desenvolver o meu projecto ou sequer disputar, livremente e construtivamente, a presidência da Federação. Não são ideias ou propostas que interessam mas apenas pessoas e apoios. É a contabilidade da corrida ao poder, do contar de espingardas, da necessidade quase infantil de não perder a onda dos mais variados interesses instalados, em detrimento do debate franco e aberto em torno dos projectos que justificam o poder e que sem dúvida levarão o futebol no caminho da sustentabilidade.
Decidi, pois, hoje, retirar a minha candidatura, ciente de que se perde assim uma ocasião e uma oportunidade únicas para debater em profundidade o Futebol Nacional.
Filipe Soares Franco
Como é que se traduz este comunicado cheio de uma imensidão de vazio? Fácil...
- Estou? Hic!
- Como vai o meu amigo Filipe?
- Um bocadinho... Hic! Um bocadinho zonzo, presidente. Hic!
- Olha, já podes desistir.
- Hic! O que é que... Hic! O que é que eu digo?
- A Manuela Cunha vai enviar-te o texto. Depois mandas p'rá comunicação social.
- Certo, presidente. Hic!
1 comentários:
Mortal!!!
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