quarta-feira, 5 de maio de 2010
Hoje pus-me a pensar no que teria acontecido se o calhau que passou a assobiar perto do nosso Pablito (e destruiu um puxador de um armário do autocarro) lhe tem acertado em cheio na cabeça.
Aquele Domingo não ficou na História deste país por poucos centímetros. Essa é que é essa!
P.S. O que não quer dizer que tal dia nunca venha a acontecer. Infelizmente, e sem querer ser um arauto da desgraça, esse dia vai chegar. Se até hoje ninguém fez nada para parar aquela corja criminosa, mais dia menos dia eles vão esticar a corda de tal forma que ela vai mesmo rebentar.
4 comentários:
Dia 16 de Maio há mais.
Caro Éter, Eu pus-me a pensar nisso logo no dia do jogo. Aliás, já nem consegui ver o jogo com o mesmo estado de espírito. E percebi que seria impossível aos nossos jogadores concentrarem-se a 100% no jogo depois de tudo aquilo. O Olegário deu a machadada final na nossa atitude com aqueles amarelos cirúrgicos.
No dia seguinte, depois de respirar fundo 5000 vezes, escrevi o seguinte:
«Como é que a organização de um jogo permite a entrada no recinto de centenas de bolas de golfe, quando dias antes a notícia da compra das mesmas pelos Super Ladrões tinha saído na comunicação social?
O autocarro do Benfica foi continuamente apedrejado no caminho para o Estádio do Ladrão e Pablo Aimar viu passar-lhe à frente dos olhos um paralelepípedo, depois de este destruir por completo a janela do autocarro. E se tivesse acontecido uma tragédia?
Se tivesse acontecido uma tragédia, os autores morais da mesma teriam rosto. São os mesmos que semana após semana acicatam os ódios através dos jornais e da televisão. Os Ruis Oliveira e Costa e os Ruis Moreira, os Guilhermes Alguidares e os Dias Ferreira. Aquelas pedras são responsabilidade sua. Aqueles vidros partidos nas casas do Benfica são responsabilidade sua.
E são também responsáveis os dirigentes e treinadores que não são capazes de emitir uma palavra que seja para acalmar os ânimos, e antes voltam à carga com choradeiras sobre castigos que só pecaram por escassos.
A única coisa que realmente lamento é que, já se sabe, quando as chamas começarem a erguer-se para devorar o edifício do futebol português, nenhum destes incendiários seja atingido por uma faúlha que seja.»
Saudações benfiquistas!
Alguma comunicação social, especialmente (e incrivelmente) a RTP, apressou-se a classificar as ocorrências como "violência entre adeptos", como se os adeptos benfiquistas tivessem tido alguma responsabilidade no que se passou. Apressaram-se a desculpar o FCP e os seus dirigentes.
Aposto que se tivesse havido uma desgraça ao Aimar ainda iam descobrir que a culpa era do Benfica. E não estou a ser irónico.
Também temo que tal venha a acontecer e só não se verificou neste jogo por milagre.
"Mais de 10 elementos da comitiva benfiquista, entre jogadores e membros da equipa técnica, viveram o clássico do Dragão em clima de autêntico terror, sem conseguir ver o jogo, por se encontrarem ‘sequestrados’ no balneário."
Noticia do Correio da manhã.
Não me espanta, isto é somente crime de sequestro, mais um que vai ficar impune, no fundo é este o conceito de justiça do fc porto.
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