quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Artur: O rei que foi e um dia será, de Terence White. A melhor obra sobre o lendário Rei Artur.
Eduardo: A Bíblia, de "vários gajos". Porque acredito que só com muita fé irá Eduardo conseguir manter-se no banco e ver Rui Patrício ser titular da selecção no Euro 2012.
Mika: Tarzan, O Filho das Selvas, de Edgar Rice Burroughs. Porque o Mika está a ser criado com os gorilas Artur e Eduardo e vai desenvolver capacidades atléticas fora do normal que, daqui a alguns anos, torná-lo-ão um herói das balizas do Benfica.
Maxi: O Fiel Jardineiro, de John le Carré. Uma homenagem ao nosso Maxi, que se manteve fiel ao seu amor até ao fim, apesar de ameaças de empresários e promessas de dinheiro.
Luisão: Moby Dick, de Herman Melville. Porque um capitão, se necessário for, deve morrer por uma causa.
Garay: César - A Vida de Um Colosso, de Adrian Goldsworthy. A espectacular e mais completa biografia do gajo que, tal como Garay, "Veni Vidi Vici".
Jardel: O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson. Se o Jardel aprender a controlar a brutidão e estupidez do Mr. Hyde que há em si, será um excelente central.
Miguel Vítor: 1984, de George Orwell. Porque o Miguel tem todo o direito à sua individualidade enquanto jogador e a não querer jogar nas laterais.
Emerson: Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdão. Porque há elogios e elogios.
Capdevila: Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Com tanto tempo livre, o Capdevila reúne as condições ideias para ficar a saber de cor os nomes e graus de parentesco entre todos os Buendía.
Luís Martins: As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. A passagem de Liliput para Brobdingnag não está a ser nada fácil para o jovem Luís.
Javi: A Cor Púrpura, de Alice Walker. Para ajudar o nosso Javi com o seu grave problema de racismo.
Matic: O Homem sem Qualidades, de Robert Musil. É inegável que o Matic tem qualidades mas parece ainda não ter encontrado a melhor forma de as mostrar.
Rúben Amorim: Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe. O Rúben tem uma paixão avassaladora pelo Benfica, mas se for paciente a história não tem necessariamente que acabar mal.
Witsel: As Aventuras de Tintin, de Hergé. As estórias de um puto belga com um cabelo peculiar para outro puto belga com um cabelo peculiar.
Rúben Pinto: Adrian Mole na Crise da Adolescência, de Sue Townsend. Porque o puto ainda é muito jovem para se preocupar com o difícil mundo do futebol profissional.
Bruno César: Guerra e Paz, de Tolstoy. Apenas porque é um livro de peso.
David Simão: O Tambor, de Günter Grass. Para que o David não decida parar de crescer, como fez o pequeno Oskar.
Enzo Pérez: O Estrangeiro, de Albert Camus. Porque o Enzo aparentemente não tem motivo para fazer o que está a fazer. À semelhança de Mersault, talvez seja só "por causa do sol". Enfim...
Gaitán: Enquanto Agonizo, de William Faulkner. Porque é importante estabelecer e compreender a relação entre aquilo que pensamos que somos e aquilo que os outros pensam que somos.
Nolito: A Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Porque eu não gostaria nada de ver o Nolito ser submetido ao Método Ludovico. Quero um Nolito criminoso, agressivo e vagabundo dentro do campo.
Aimar: Odisseia, de Homero. Porque o Aimar ainda tem muito que ver e fazer antes de regressar à sua pátria.
Cardozo: O Processo, de Kafka. Porque o Cardozo decerto não compreende do que é acusado.
Saviola: O Senhor dos Anéis, de Tolkien. Pois como diz Galadriel a dado momento: "Even the smallest person can change the course of the future".
Rodrigo: Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. Não, não estou a dizer que o Rodrigo é homossexual. Quero antes focar-me no facto de Proust dissertar (e como o homem disserta!) sobre como todos nós somos artistas em potência e de que precisamos apenas de conseguir utilizar a experiência que vamos adquirindo para o demonstrar.
Nélson Oliveira: O Bosque das Ilusões Perdidas, de Alain Fournier. Para o Nelson compreender que não se deve agarrar nostalgicamente ao passado, já que é impossível lá voltar.
Rodrigo Mora: Não recebe nada porque já não volta de férias.
Jorge Jesus: A Arte da Guerra, de Sun Tzu. Porque todos os pequenos pormenores contam para vencer.
Luís Filipe Vieira: O Príncipe, de Maquiavel. Um líder de massas tem que ter este livro na mesa-de-cabeceira.
P.S. Um conselho para os meus leitores: se ainda não leram pelo menos uns três ou quatro destes livros, vão já a correr a uma livraria ou biblioteca municipal e larguem este mundinho superficial dos blogs por uns tempos, que aqui não se aprende nada de jeito.
6 comentários:
Lá porque li 3 ou 4 continuo a ir às feiras de livros em 2ª mão.
Excelente post!
Ufff safei-me!!!!
Eu não recomendaría "O Príncipe" ao nosso presidente.
Recomendar-lhe-ia antes "Herança" de Christopher Paolini.
O Aimar é mesmo um herói...e arranja soluções simples para aquilo que parece impossível...olha, aquela assistência para Saviola foi mesmo um cavalo de tróia...
Mas ao contrário do Ulisses, até ele voltar à sua Ítaca, não tem de enfrentar feras e sereias manhosas...
Como alguém disse em tempos, Aimar u Akbar...aliás, já era ora de arranjarem ao Pablo um cântigo novo, arábico.
Eu prometo que ia à Luz e cantava enquanto batia com ambas as mãos no peito, como a malta do Hamas...
Bravo para o PS!!!
Éter,
Parabéns pela tua cultura geral. E pela aplicação da mesma, com genial humor e perspicácia, ao nosso Benfica.
Feliz Natal a todos.
http://simaoescuta.blogspot.com
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