O inventor

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Depois de ter revelado que foi ele quem descobriu que Fábio Coentrão daria um excelente lateral esquerdo, Queiro(ó)z(s) assume-se em definitivo como o maior inventor da Humanidade. Aqui fica um manancial de outras boas ideias saídas da mente genial do bom professor, mas que injustamente ninguém lhe atribui:

Fogo: há cerca de 800 mil anos atrás, enquanto se masturba a olhar para dois mamutes a copularem, Queiro(ó)z(s) ganha consciência do que é a fricção e daí à descoberta de como se faz fogo é um ápice.

Escrita: 3500 a.C., margens do Eufrates. Queiro(ó)z(s) discute acaloradamente com um grupo de indivíduos. O professor acha que as mulheres devem caçar, as crianças liderar a tribo e os homens ficar em casa a fabricar roupas. A tribo, farta de tanta parvoíce, ameaça que o expulsa da aldeia se ele não pára de falar. O professor acede mas rapidamente sente vontade de se exprimir, já que ninguém lhe tira da cabeça que as mulheres é que devem caçar e as crianças liderar. Furioso por não poder falar, pega numa tabuinha de barro e rabisca umas coisas. Queiro(ó)z(s) acabava assim de inventar a escrita e de levar com a tabuinha nos cornos.

Futebol: 2500 a.C., península do Iucatão. Queiro(ó)z(s) descobre que a sua mulher anda a ser comida por um jovem guerreiro maia. Faz queixa e o jovem é decapitado mesmo à sua frente, tendo a cabeça rebolado até aos seus pés. Enojado, Queiro(ó)z(s) dá-lhe um pontapé para a afastar de si. Os maias acham piada e riem-se. Nascia o futebol.

Suicídio colectivo: o súbito desaparecimento da civilização Maia ainda hoje é um mistério. A verdade é que este povo foi sujeito a séculos da oratória de Queiro(ó)z(s).

Penso Higiénico: 100 a.C., Roma Antiga. Fã dos banhos públicos, Queiro(ó)z(s) não dispensa uma boa sodomia. Como infelizmente aquilo faz sangrar, Queiro(ó)z(s) coloca um pedaço de pano a cobrir o ânus. Uma mulher repara naquilo e nasce assim o penso higiénico.

Caravela: em pleno século XV, farto de Portugal, Queiro(ó)z(s) convence-se de que os portugueses não prestam para nada e decide inventar um meio que lhe permita partir em busca de outros povos, que melhor o compreendam. Muitos pensam que o grande impulsionador dos Descobrimentos foi o Infante D. Henrique, mas na verdade foi mesmo Queiro(ó)z(s).

“Vai pr’o caralho!”: nas várias viagens de caravela que fazia, Queiro(ó)z(s) nunca parava de massacrar os marinheiros que o acompanhavam, dando palpites sobre tudo. Desesperados, os marinheiros amarraram-no e colocaram-no num cesto no mastro do navio. As viagens tornaram-se assim mais sossegadas, pois ainda por cima quem se portava mal já sabia que ia pr’o caralho. Ou seja, ia fazer companhia a Queiro(ó)z(s) e escutar as suas intermináveis dissertações.

Movimento de translação da Terra: século XVI, Copérnico fabrica o maior embuste da História. Felizmente, hoje sabemos a verdade. A Terra gira em torno de Queiro(ó)z(s). E o Sol também. E Copérnico idem.

Telescópio: no início do século XVII, descontente com portugueses, brasileiros e todos os povos em geral, Queiro(ó)z(s) decide desenvolver um objecto que lhe permita procurar quem compreenda as suas teorias fora da Terra. Assim nasceu o telescópio.

Lei da Gravidade: ainda no século XVII, Queiro(ó)z(s) sobe a uma árvore para tentar acasalar com um pardal. Um galho parte-se e ele cai. Queiro(ó)z(s) aleija-se com alguma gravidade. O professor repete este processo dezenas de vezes e constata que sempre que cai da árvore se aleija com alguma gravidade. Estava assim descoberta a Lei da Alguma Gravidade, que depois se transforma em Lei da Gravidade para poupar palavras. A história do Newton e da maçã é treta.

Electricidade: um século mais tarde, após incomodar umas pessoas com a teoria de que a Terra gira à sua volta, Queiro(ó)z(s) é amarrado a uma árvore numa noite de trovoada. À custa de muito sofrimento, descobria a electricidade.

Telégrafo: em meados do século XIX, a população mundial já não tem paciência para as teorias de Queiro(ó)z(s) e obriga-o a comunicar simplesmente por intermédio de pontos e traços. Nascia o telégrafo.

Teoria da Evolução das Espécies: uns anos mais tarde Darwin vem com esta conversa. No entanto, Queiro(ó)z(s) é a prova viva de que por vezes as espécies regridem.

Avião: no início do século XX, graças ao seu poderoso intelecto, Queiro(ó)z(s) antevê que em 2010 vai andar à porrada com um comentador desportivo num aeroporto. Para isso acontecer só tem que inventar o avião.

Teoria da Relatividade: passados alguns anos, Queiro(ó)z(s) constata, estupefacto, que Einstein publica a Teoria da Relatividade, tendo como base a premissa de que o tempo não é uma grandeza absoluta, mas sim relativa. Indignado, Queiro(ó)z(s) vai ter com o génio alemão e diz-lhe que isso de o tempo ser relativo já ele sabe há muito tempo. Einstein pede para Queiro(ó)z(s) ser mais explícito, ao que este responde: Oiça lá, há dias em que parece mesmo que vai chover mas depois isso não acontece, não é? Lá está, o tempo é relativo. Einstein tenta cortar os pulsos mas Queiro(ó)z(s) revela-lhe que foi ele quem inventou o suicídio.

Antibióticos: após tantos anos de progresso, mesmo assim o ser humano continua a morrer devido a complicações básicas. Com medo de não ter quem oiça as suas teorias iluminadas, Queiro(ó)z(s) desenvolve os antibióticos e aumenta a esperança média de vida da espécie humana.

Bomba atómica: a verdadeira e triste história é que Queiro(ó)z(s) estava no Japão à procura de um clube para treinar. A 6 de Agosto de 1945 desloca-se a Hiroshima mas respondem-lhe que ele não percebe peva de futebol. Três dias mais tarde dizem-lhe o mesmo em Nagasaki.

Clonagem: no final dos anos 80 Queiro(ó)z(s) desenvolve uma espécie muito peculiar, bons jogadores de futebol com cabelo de mulher.

Perder campeonatos: em 1994 Queiro(ó)z(s) tem o seu momento de maior inspiração, com uma fórmula que perdura até aos dias de hoje. Sporting-Paulo Torres+Pacheco=3-6.

7 comentários:

LuiZalentejano disse...

Concordo plenamente com o post, mas deixo o reparo.
Acho que estamos a dar demaziada importância a quem não a tem.
Peço a Deus que não convoque nenhum jogador do BENFICA, pois nem assim me faria dizer que era a minha saelecção.
Sou completamente ANTI.

patriarca disse...

Quem inventa o já inventado, quem diz que fez o que foi por outros com ÊXITO feito, não é um anti, mas sim um Cobarde Nojento e este Queiroz é a Aberração que está a mais.

patriarca.

Luis Rosario disse...

Muito bom Eter!

Parabens, grande post.

Anónimo disse...

tá espectacular!

Manuel Oliveira disse...

Eheheheheh, grande Éter!

Bimbosfera disse...

Boas, de volta após uns dias sem tempo para nada mais que um postzinho diário no meu Bimbosfera.

Em relação ao post em si, caro Éter, gostava de pedir autorização para o copiar no Bimbosfera, ou, de preferência, por um, a abordar o tema, mais ao género do que o que lá faço, e, claro, com a referência para aqui. Sempre serve para backtracking e subirmos no ranking, com links noutros blogs/sites. Quanto ao conteúdo em si, lamento não ter sido eu a lembrar-me disso... Reparei, como todos os Benfiquistas, mas não pude chegar-me à frente com algo tão humorístico... Foi pena, mas não deixa por isso de ser digno de aparecer no Bimbosfera. Aliás, vou ver também a situação do Manuel e tua(sua) sobre o petróleo no Axa, que vou ver se exploro um pouco e coloco lá!

Abraço

Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera

http://Bimbosfera.blogspot.com

Henrique Manuel disse...

Excelente exercício!!

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