Sobre a urina

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não estou aqui para andar a tirar macacos do nariz. É a frase do momento em Inglaterra. Para nosso azar, o Lindegaard fez realmente uma belíssima exibição e clama agora pela titularidade, o que até está a gerar alguma polémica entre os adeptos do United, já que alguns deles têm torcido o nariz ao jovem De Gea.

Mas isso nem interessa para nada. Peguei apenas em tal facto porque já é sina ver guarda-redes adversários fazerem exibições brutais na Luz. Contam-se pelos dedos de uma mão os frangos monumentais que eu me lembro de ver um guarda-redes adversário dar no nosso estádio. No entanto, seria capaz de estar aqui a enunciar uma lista quase infindável de guarda-redes que fizeram o jogo das respectivas vidas no mesmo local. E isso irrita profundamente.

Assim de repente, dos mais recentes, o nome que me vem imediatamente à cabeça é o Nilson do Guimarães (nem sequer vou aflorar a exibição do Iraizoz nos quartos-de-final da Liga Europa em 2007 porque ainda me dá um colapso nervoso). O homem é capaz de andar numa maré de exibições medonhas, com falhas com mais penas que muito frango do campo (como já se viu nesta mesma época), mas basta entrar na Luz para ser ungido da cabeça aos pés com a própria urina dos deuses da baliza. E, como já disse, como o Nilson há muitos mais a beneficiarem do efeito da tal urina sagrada. Porque é mesmo disso que estamos a falar: urina. Mijo, na linguagem utilizada no futebol. Muito mijo. Pena terem sobrado poucas gotinhas do precioso líquido para o Roberto. Os cabrões dos deuses são selectivos.

1 comentários:

editor69 disse...

São as fadas dos postes.
Os nossos não benzem a elas.

Abraço

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