quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ontem o programa Vitórias e Património brindou os amantes do basquetebol com um episódio muito especial. Que alegria enorme rever aquelas míticas equipas de finais dos anos 80 e quase toda a década de 90. O grande comandante Mário Palma... Os geniais Carlos Lisboa, Jean Jacques e o falecido Mike... O pavilhão sempre a rebentar pelas costuras, com tanto ou mais fervor benfiquista do que no futebol... Que saudade!
Eu, que na altura morava a 200 e tal km de Lisboa, ainda vi bastantes jogos no velhinho pavilhão, algo que hoje em dia é praticamente impossível para quem não vive na zona da Grande Lisboa. E porquê? Porque nessa altura os jogos do basquetebol eram quase sempre a seguir aos do futebol, que acabavam por volta das 17 ou 18 horas. Ou seja, a malta ia ao estádio, depois seguia directa para o pavilhão, comia qualquer coisa no final do basquetebol e, por fim, ia para casa a transbordar de benfiquismo.
Era assim que se vivia o Benfica nessa altura, numa simbiose perfeita entre as várias modalidades e o desporto-rei. Quando o futebol se jogava à luz do dia... Depois vieram as televisões e os seus horários ditatoriais obscenos. Felizmente já moro em Lisboa.
7 comentários:
Infelizmente nunca vi essas equipas ao vivo, mas acompanhei muito pela tv, uma vez tive quase a conseguir ir a Vagos ver um jogo com o Real Madrid, quando eramos patrocinados pela Teka.
Grandes noites, contra gregos (acho que o Panatinaikos naquela altura tinha um orçamento em basket identico ao nosso do futebol, aquele base o 6 era do outro mundo), espanhois, franceses, italianos...Todos caíram.
Cheguei a ouvir qualquer coisa de sermos a equipa que na europa melhor defendia colectivamente. Claro que para postes que fizessem a diferença no ataque não havia dinheiro...
David contra Golias assentava que nem uma luva a estas jornadas memoráveis.
Ganhámos na casa do campeão europeu Real Madrid do monstro Sabonis que depois foi para a NBA, ao Juventud Badalona , ao Buckler Bolonha, ao Paok, ao Partizan, ao CSKA, ao Panathinaikos, ao Cibona Zagreb, ao Pau Orthez,ao Maccabi, e a tantas outras grandes equipas...
Tínhamos uma equipa realmente fantástica e um orçamento minúsculo quando comparado com os outros. E os nossos postes eram mais baixinhos do que os outros mas comiam-nos vivos debaixo da tabela!
Saudade por esses tempos. Agora, sofrimento...
Nunca me irei esquecer do afundanço que o Jean Jacques fez na cara do Dominike Wilkins (grande jogador americano, que fez a maior parte da sua carreira nos Atlanta Hawks), quando ele cá veio jogar com o Panathinaikos. Foi a jogada da semana na Eurosport. Brutal! Esse jogo não foi no pavilhão da Luz, foi em Almada.
o glorioso SPORT LISBOA E BENFICA e e sera sempre enorme em qualquer modalidade pode não ganhar sempre ,mas uma coisa digo ! com CORRUPÇÃO não mesmo que fiquem em ultimo TEM DE SABER dignificar o manto sagrado semprec
sempre ,com chuva com sol com nevoeiro seremos sempre o ENORME S.L.Benfica.
VIVA O Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaa
E nunca me esqueci das palavras de Mário Palma "Antes de contratarmos alguém, uma das primeiras coisas que analisamos é a capacidade mental do jogador".
Eheheh, foi sempre o nosso jogo nas tabelas que não nos permitiu sonhar com voos mais altos...Mas até nisso dava gosto ver aquela atitude de Mike Plowden durante todo o jogo...
Em suma aquelas eqipas eram de um profissionalismo e ambição como julgo nunca ter visto.
Porra e quando começam a entrar os triplos do Lisboa...Acho que foi contra o Panatinaikos que entraram praí meia duzia todos seguidos, e os gregos com aquelas resignadas como quem diz "dass que havemos de fazer?"
Eu fazia o mesmo, saía do futebol e seguia directamente para o hóquei ou volei, os desportos que mais aprecio a seguir ao desporto rei. Bons tempo, agora não dá, por causa dos direitos televisivos.
Miguel
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