Everton 0-2 Benfica

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Entrada em campo cautelosa e calculista do Benfica, que conseguiu suster muito bem a esperada avalanche inicial do Everton. Apesar do domínio dos ingleses, o Benfica ia respondendo a espaços, deixando o aviso que podia marcar a qualquer a momento. A poucos minutos do fim da primeira parte, duplo azar: Cardozo acerta no poste e Ramires lesiona-se.
A segunda parte foi totalmente diferente. O Benfica entrou mandão e teve várias oportunidades para inaugurar o marcador, que teimava em mostrar um tristonho 0-0. Até que, aos 60 minutos, El Mago entra em campo e... fez magia.

Júlio César: exibição muito segura. Respondeu bem sempre que foi chamado a intervir.

Ruben Amorim: sentiu algumas dificuldades nos minutos iniciais, mas muito por culpa de Di Maria, que não acompanhava as subidas do perigosíssimo defesa esquerdo inglês, Baines. Na segunda parte, Ruben passou para o meio-campo e fez uma exibição espectacular, fazendo esquecer Ramires, o que não é nada fácil.

David Luiz: um bom regresso a uma posição que nunca será a sua. O melhor jogador do Everton, Cahill, que aparecia muitas vezes no seu flanco, nem se viu em campo.

Luisão: absolutamente fabuloso na primeira parte. Perto dos 30 minutos, já ia nos dez cortes mas depois parei de contar. Na segunda parte não teve tanto trabalho. Se o Benfica não sofreu hoje um golo, a ele se deve.

Sidnei: regresso em grande à titularidade. Não tão exuberante como Luisão, mas teve um jogo sem falhas.

Javi Garcia: meteu Cahill no bolso mas teve mais problemas com Fellaini. A par de Luisão, foi o jogador mais importante para suster a avalanche inicial do Everton.

Ramires: hoje foi o chamado box to box e cumpriu essa tarefa exemplarmente. Recuperou inúmeras bolas e apareceu muitas vezes na zona de finalização. A poucos minutos do intervalo lesionou-se. Esperemos que não seja grave.

Di Maria: mais uma grande exibição do craque argentino. Sempre muito endiabrado e a deixar a cabeça em água aos defesas adversários. Teve várias oportunidades para marcar e bem o merecia.

Fábio Coentrão: exibição pouco conseguida. No final da primeira parte, cruzou para Cardozo cabecear ao poste. Bem substituído.

Saviola: logo aos quatro minutos colocou os ingleses em sentido. A abrir a segunda parte teve outra boa oportunidade. Com a entrada de Aimar, Saviola ganhou nova vida e inaugurou o marcador, estando também ligado ao segundo golo do Benfica.

Cardozo: apesar de ter cabeceado uma bola ao poste e marcado o golo da praxe, neste jogo o paraguaio destacou-se mais pela forma como procurou servir os seus companheiros de equipa, como é exemplo o grande passe a isolar Di Maria.

Maxi: entrou para o lugar do azarado Ramires e foi ocupar o seu lugar habitual no lado direito da defesa. Teve alguns problemas inicias com Bilyaletdinov mas rapidamente acertou com a marcação.

Aimar: com ele em campo o futebol do Benfica ganha qualidade extra. A forma como em dois ou três minutos pegou no jogo, como se já estivesse em campo há muito tempo, não é para todos. Curiosamente, ou não, os golos apareceram rapidamente. É assim este nosso "velho e acabado" Aimar. Classe pura.

Felipe Menezes: julgo que nem tocou na bola.

1 comentários:

Miguel disse...

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