terça-feira, 10 de novembro de 2009
Apesar de ter a sensação que me estava a preparar para ver mais uma sequela do filme de horror "Guarda-redes adversário faz a exibição da vida dele no Estádio da Luz", acreditei até ao fim que o Benfica ia marcar. Nem que fosse nos descontos. E senti que os jogadores também acreditaram nisso, acreditaram que tamanho esforço e empenho não podia deixar de ser recompensado com a vitória e os consequentes três pontos. Assim foi.
Quim: entreteu-se a ver o colega Peiser brilhar.
Maxi: muito activo no primeiro tempo, mas depois foi perdendo fulgor e intervenção no jogo. Bem substituído.
Fábio Coentrão: sempre muito esforçado e raçudo, teve a clarividência de escapar ao amarelo que o deixaria de fora em Alvalade.
Luisão: meteu Kerrouche no bolso sem dificuldade nenhuma.
David Luiz: grande exibição! Excelentes dobras às subidas de Coentrão e muitas investidas que desequilibraram o meio-campo adversário. Impecável na defesa.
Javi García: destruiu as poucas tentativas que a Naval esboçou para trocar a bola, roubando-a quase sempre. Na primeira parte, uma cabeçada e um livre com selo de golo foram-lhe negados por Peiser. Acabou por ser o herói do jogo, com outra cabeçada fulgurante, e bem o mereceu pela exibição fantástica que fez. Se Peiser não tivesse feito o jogo da vida dele, Javi podia perfeitamente ter feito um hat-trick.
Ruben Amorim: ao contrário do jogo de Liverpool, hoje não fez esquecer Ramires. Apesar do voluntarismo, da entrega e de algumas boas combinações com Maxi, falta-lhe aparecer na área para finalizar como o brasileiro tão bem sabe fazer. Acabou a defesa direito.
Di Maria: voltou a partir a loiça. Na primeira parte destacam-se um livre e um remate descaído na esquerda para duas excelentes defesas de Peiser. Na segunda parte teve um remate espectacular que Peiser defende para a barra e marcou o livre que deu o golo. Mas apesar de tudo isto, hoje irritei-me algumas vezes com as suas tentativas de furar no meio de três ou quatro adversários. Di Maria é um excelente jogador, com atributos técnicos extraordinários, mas tem que perceber que jogadas desse género têm poucas hipóteses de sucesso. Partir para cima do adversário em um contra um ou mesmo um contra dois ainda vá, agora contra mais é pura parvoíce!
Aimar: teve sempre um ou dois polícias em cima, o que o obrigou a recuar muito para vir buscar jogo. As suas habituais tabelinhas com Saviola não surtiram o efeito habitual, tal era o aglomerado de adversários estacionados em frente à área. Saiu aos 85 minutos, completamente esgotado.
Saviola: pareceu sentir a falta de Cardozo, seu habitual companheiro de ataque. O entendimento com Nuno Gomes nunca foi o melhor, o que facilitou as marcações dos defesas contrários. Na primeira parte esteve muito perto de marcar, mas a bola foi ao poste.
Nuno Gomes: exibição cinzenta. Falhanço verdadeiramente inacreditável na cara do guarda-redes. Jesus fez muito bem em tirá-lo.
Weldon: procurou utilizar a sua velocidade para ajudar a rasgar a defesa da Naval.
Keirrison: não dá para devolver? Veio com defeito...
Felipe Menezes: mais frescura para os minutos finais, dado o estoiro físico de Aimar.
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