terça-feira, 10 de novembro de 2009
Sempre cedi de bom grado 0,00001% do meu sofrimento a ver jogos de futebol à selecção. Os restantes 99,99999% eram obviamente para o Benfica.
E apesar de 0,00001% poder parecer insignificante, o que é facto é que, sempre que Portugal jogava, havia algo cá dentro que me dizia que estava a trair o Benfica.
Pois bem, isso agora acabou. Consigo ver um jogo da turminha do Queiro(ó)s(z) da mesma forma que vejo jogos do campeonato inglês: tenho uma equipa preferida, sim senhor, mas se ela não ganhar não me aborreço rigorosamente nada. Não há palavrões, saltos do sofá, objectos arremessados, mãos na cabeça, dores de estômago, suores frios, murros na parede ou comandos partidos. Há apenas uma calma absoluta.
E se tiver outra coisa minimamente interessante para fazer, o jogo é descartado sem pensar duas vezes.
Portanto, e do fundo do coração: obrigado, professor!
2 comentários:
Revejo-me inteiramente neste comentário. Mas por outro lado, não esquercer que o professor tinha tantas tantas saudades do afilhado Ronaldo que o obrigou a vir a Portugal para lhe dár 1 beijinho. De sempre para sempre SLB o meu clube, a minha selecção.
Caro Amigo,
decerto não serás o único! É absolutamente triste como alguém que nada, rigorosamente nada, ganhou enquanto treinador (com putos não conta, acho que obviamente), consegue em pouco mais de uns meses estragar todo o trabalho extraordinário desenvolvido pelo Scolari.
Scolari, que relembro, foi um dos poucos Seleccionadores de Portugal realmente dignos desse desígnio, porque quase todos os outros, não eram bem seleccionadores, eram tal como o Prof6-3, uma espécie de agentes imobiliários de certos clubes. É triste.
Tanto orgulho que mereceram no passado e tanto desprezo que granjeiam e merecem agora.
Estes senhores não merecem o orgulhoso escudo que ostentam!
Enviar um comentário