terça-feira, 20 de outubro de 2009
Escreve Cruz dos Santos na coluna "Vivó Árbitro" n' A Bola:
"Foi bonita a «Festa da Taça» que o jogo Monsanto-Benfica levou a Torres Novas no passado sábado. E o jogo teve o invulgar episódio de, pouco depois do início da segunda parte, Felipe Menezes ver o cartão amarelo devido a óbvio lapso ocorrido, durante o intervalo, na cabina do Benfica. Só assim se compreende que o jogador tenha surgido com a camisola 23 (tal como David Luiz), depois de ter feito toda a primeira parte com a camisola 24, que é a sua. Mas, mesmo tratando-se de lapso evidente, a advertência tornou-se inevitável, porque houvera troca de equipamento (quanto a número) sem a necessária autorização do árbitro."
Estive a ler as leis do jogo e elas são claras: o árbitro deveria ter dito ao jogador para sair do campo e trocar de equipamento. Só poderia mostrar cartão amarelo se o Felipe se tivesse recusado a sair.
Julgo que não é preciso ser-se muito inteligente para chegar à conclusão que o amarelo é ridículo.
Gostava de ter acesso ao relatório do senhor Paulo Costa. É que a única forma de ele se safar desta embrulhada é dizer que o amarelo foi por comportamento antidesportivo e inventar uma treta qualquer.
Além de termos um árbitro (Paulo Costa) que não conhece as leis do seu ofício, temos um jornalista desportivo (Cruz dos Santos) com a mania que percebe de arbitragem que, mesmo confortavelmente sentado no seu sofá e com acesso à informação, demonstra toda a sua ignorância.
P.S. Não sei porquê, mas há por aí muito boa gente convencida que o Cruz dos Santos foi árbitro e que é um expert na matéria. Deve ser um daqueles mitos urbanos que de tantas vezes repetido passou a ser verdade.
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