Benfica 6-1 Nacional

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O primeiro lance de perigo surgiu logo aos 5' mas curiosamente foi para o Nacional, num remate defendido por Quim, que cedeu canto. Depois tivemos mais dez minutos de jogo pouco interessantes até que aos 16' o inevitável Tacuara abre o marcador. O Nacional empata (ilegalmente) pouco depois e a partir daí... só deu Benfica. Um verdadeiro massacre!

Deixo só uma perguntinha: o Nacional também é muito fraquinho e vai descer de divisão?

Quim: apenas uma defesa em todo o encontro e sem hipóteses no lance do golo.

Maxi: primeira parte a apalpar terreno. Na segunda soltou-se para uma exibição agradável, participando em muitas acções ofensivas.

Fábio Coentrão: quando vi que era ele o escolhido para substituir o azarado César Peixoto, levei as mãos à cabeça. Enganei-me redondamente. Fez duas assistências para golo e também esteve envolvido no quarto. Defensivamente, e apesar de alguns erros posicionais compreensíveis, cumpriu.

Luisão: cortou muitas bolas de cabeça em lances de bola parada, um dos pontos fortes dos madeirenses.

David Luiz: teve que cobrir muitas vezes as subidas de Fábio Coentrão e fê-lo sempre impecavelmente. É impressionante a forma como por vezes parte atrasado em relação ao adversário e o alcança facilmente em duas ou três passadas. Bateu o livre que permitiu a recarga vitoriosa de Nuno Gomes.

Javi Garcia: depressa se percebeu que estava algo desapoiado face ao meio-campo do Nacional, o que permitiu que os madeirenses criassem alguns lances de perigo. Ramires foi ajudá-lo.

Ramires: jogo mais táctico e de ocupação de espaços, dada a boa capacidade de circulação de bola do Nacional. Na primeira parte Bracali negou-lhe um golo com uma defesa espectacular. No final do jogo foi João Aurélio que o impediu de marcar, derrubando-o na grande área.

Di Maria: sempre muito activo durante toda a partida. Podia ter feito o 2-0 mas permitiu a defesa de Bracali, esteve no lance do quarto golo e pelo meio ainda fez um cruzamento de trivela espectacular.

Aimar: pelos seus pés passou todo o futebol ofensivo do Benfica. O passe para Coentrão no lance do primeiro golo é simplesmente delicioso e a jogada que origina o primeiro penálti (mal assinalado) é genial.

Saviola: o jogo contra o Everton abriu-lhe o apetite e bisou novamente, além de, com as suas constantes movimentações, ter voltado a estraçalhar a defesa adversária. Grande passe a colocar Di Maria na cara do guarda-redes e mais dois golos para a sua conta pessoal.

Cardozo: hat trick e num lance que aparentemente já parecia perdido, teve a clareza de espírito para servir Saviola para o golo. Não se pode pedir mais a um ponta-de-lança.

Carlos Martins: é azar a mais.

Ruben Amorim: com o jogo decidido, não teve muito trabalho defensivo. Integrou-se bem nas manobras ofensivas.

Nuno Gomes: ainda foi a tempo de molhar o bico.

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