Paços de Ferreira 1-3 Benfica

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Muito se escreveu e teorizou sobre este jogo. Quase todos, inclusive muitos benfiquistas, anteviam um jogo muito complicado e o início do fim do Benfica.
Os jogadores responderam a toda essa parvoíce com uma entrada em campo fortíssima, que resolveu o jogo logo na primeira parte. Depois, foi só gerir o resultado.

Quim: negou sempre o que, por várias vezes, pareceu iminente. No lance do golo não tem qualquer hipótese.

Ruben Amorim: cada vez mais adaptado a esta posição. Não deu qualquer hipótese a quem lhe apareceu pela frente. Só foi pena a escorregadela no lance do golo do Paços. Teve que ser substituído porque já tinha um amarelo e o árbitro andava de olho nele.

Shaffer: muita raça e algumas boas incursões ofensivas não fazem esquecer os buracos do costume lá atrás. O treinador adversário também percebeu isso e na segunda parte o Paços pura e simplesmente abdicou de atacar pela esquerda...

Luisão: o patrão da defesa. Não perdeu um único lance.

David Luiz: inaugurou o marcador com uma grande cabeçada ao primeiro poste. Voltou a ser defesa central e defesa esquerdo ao mesmo tempo. Cortou tudo o que havia para cortar.

Javi García: depois da noite menos conseguida em Atenas, regressou ao seu habitual. Ou seja, uma muralha intransponível.

Ramires: primeira parte simplesmente espectacular. No segundo tempo decaiu um pouco e acabou novamente a lateral direito. Belíssima entrada por trás sobre o árbitro.

Fábio Coentrão: na NBA há casos crónicos de jogadores que só rendem se saltarem do banco de suplentes. Julgo que o mesmo se passa com Coentrão. Ainda não tem a confiança e a maturidade necessárias para ser titular.

Carlos Martins: os meus olhos não estavam a acreditar no que viam. Um Carlos Martins de processos simples, sem complicar, com opções ajuizadas... Resumindo, um patrão do meio-campo. Bateu o canto que deu origem ao primeiro golo e marcou o segundo num estoiro do meio da rua. Foi pena a lesão... Sem ele, o Benfica piorou e muito.

Saviola: entrou em campo endiabrado e com vontade de marcar, o que só não conseguiu por manifesto azar. As suas movimentações na procura da bola e abertura de espaços são uma verdadeira delícia para quem vê e um tormento para quem tem que o defender. Ganhou a falta que permitiu a Cardozo fazer o 0-3. Na segunda parte mostrou algum desgaste e talvez devesse ter sido substituído um pouco mais cedo.

Cardozo: ganhou muitos lances no ataque e combinou quase sempre bem com os colegas. Bem cedo teve o golo nos pés, mas falhou. Redimiu-se mais tarde com mais um livre à Cardozo.

Felipe Menezes: esforçou-se, mas era difícil fazer esquecer o grande Carlos Martins da primeira parte. Voltou a mostrar excelentes pormenores técnicos e boa visão de jogo.

César Peixoto: é um facto indesmentível que até os grandes treinadores têm teimosias parvas. Este é um excelente exemplo disso.

Weldon: refrescou o ataque e colocou em sentido a defesa do Paços, quando este preparava o assalto final à baliza do Benfica.

1 comentários:

Luis Rosario disse...

Grande comentário sobre RAmires!

Estava mesmo em todo o lado, até nas pernas do JF!

Pensei seriamente que os paineleiros iriam dizer que encontrámos uma nova forma de pressão aos árbitros, mas ninguém se lembrou disso!

Saudações Gloriosas!

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