sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O Benfica entrou bem e podia e merecia ter marcado durante os primeiros vinte minutos. Mas depois... Bem, depois deu ideia que os próprios jogadores do Benfica resolveram dizer aos adversários: "Vá lá, rapaziada, vocês até nem são assim tão fraquinhos. Com um bocado de jeito até nos conseguem ganhar! Não tenham medo, nós somos o Benfica mas não mordemos ninguém!"
E os gregos assim fizeram...
Durante toda a segunda parte vi-me transportado até ao tristonho e aflitivo Benfica de Quique Flores. Obrigado pelo revivalismo, mas agradecia que não me fizessem repetir a experiência.
Defender à zona nas bolas paradas sem sequer haver marcação individual ao jogador mais perigoso, tem destas coisas: às vezes aparece um gajo de quase dois metros embalado de trás e a bola só pára no fundo da baliza...
Júlio César: digam lá se aquela saída a um cruzamento que ia dando golo não fez lembrar o Neno...
Maxi Pereira: irreconhecível, um desastre a defender e não apoiou o ataque.
César Peixoto: já que o Benfica joga sem ninguém a defender o lado esquerdo, não seria mais giro meter em campo logo de início mais um médio ou mesmo outro avançado? É que estar lá o Peixoto ou não é o mesmo...
Luisão: só não sofremos mais golos por causa dele.
David Luiz: ser ao mesmo tempo central e defesa esquerdo não é para todos!
Javi: os colegas devem estar convencidos que o espanhol é o Super-Homem. Obviamente que às vezes não dá para cortar tudo.
Ramires: julgo que foi o jogador mais esclarecido em campo e nunca baixou os braços. Na fase da loucura recuou para lateral direito.
Di Maria: se houve alguém que não merecia perder este jogo foi ele. Correu, fintou, cruzou, rematou e levou porrada que nem gente grande. Aquele tiraço de fora da área merecia golo.
Aimar: para o bem dele, espero que Maradona não tenha acesso às imagens deste jogo. A quantidade de passes falhados foi atroz e chegou a ser aflitivo ver que tudo lhe saía mal. Da mesma forma que já foi responsável por muitas vitórias, hoje foi um dos grandes responsáveis pela derrota. Ele e Jorge Jesus, que só o tirou do campo em cima dos oitenta minutos.
Saviola: não sei se estará ou não relacionado, mas num jogo em que não houve El Mago poucas vezes saiu o coelho da cartola.
Cardozo: podia ter feito muito melhor quando respondeu de cabeça a um excelente cruzamento de Di Maria. Na segunda parte, de livre, testou os reflexos do guarda-redes adversário e pouco mais.
Fábio Coentrão: entrou mais uma vez disposto a dar um safanão no jogo. Teve uma boa chance para empatar mas falhou.
Weldon: não se deu por ele.
Nuno Gomes: face à noite horrível de Aimar, devia ter entrado em campo muito mais cedo...
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