Realmente, uma palhaçada

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pela primeira vez vou ter que dar o braço a torcer e dar o meu apoio a Carlos Freitas. Não, não tem nada a ver com o almoço que supostamente pagou a uns jogadores do Leiria. Refiro-me ao facto de ele ter considerado as decisões da Comissão Disciplinar "são uma palhaçada". De facto são.

O director desportivo do Braga deve estar a referir-se ao facto de termos tido que esperar meses até que Mossoró e Vandinho fossem impedidos de jogar depois das agressões claras que perpetraram. Portanto, apesar do que fizeram, puderam andar a jogar pela sua equipa como se nada fosse. Já Cardozo foi imediatamente castigado, apesar do que não fez. Realmente, uma palhaçada.

A palhaçada é ainda maior se pensarmos que foram precisos meses para afastar aqueles dois jogadores. Já para castigar Javi Garcia (não questionando a justiça do castigo) foram precisos meros dias. Viva a igualdade de tratamento e viva a palhaçada.

Na mesma entrevista, e aqui já discordo um bocadinho, Carlos Freitas diz o seguinte:"Existem mais do que dois pesos e duas medidas e uma total inclinação por parte do senhor Ricardo Costa em punir alguém que se tem afirmado dentro do campo, o Sporting de Braga". Cá está... Carlos Freitas, por mero lapsus linguae, refere que a sua equipa se tem afirmado dentro de campo... Oh Carlos... Então e fora dele? As agressões e provocações nojentas no Braga-Benfica foram fora de campo... As malas que por aí andam também são afirmação fora de campo. E os almocinhos com jogadores desta ou daquela equipa?

Para acabar, diz que "há uns anos atrás, um Benfica campeão era bom para a economia portuguesa". Caríssimo, um Benfica campeão é, acima de tudo, bom para todos e para tudo. Sabe porquê? Não há malandrice pelo meio... E o que é autêntico deve ser sempre apreciado.

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