quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Desde o regresso de Ricardo Gomes, que em 1995/96 veio acabar a carreira na Luz, que não há um patrão com a importância de Luisão na defesa do Benfica.
Ricardo Rocha, Anderson, David Luiz. Todos eles formaram com Luisão excelentes duplas de centrais e todos eles saíram para clubes de campeonatos mais poderosos financeiramente. Mas Luisão, apesar de em quase todas as pré-épocas dar a ideia de que quer sair, lá vai ficando no Benfica e provando que é ele o elemento fundamental na manobra defensiva, que é ele o líder do quarteto defensivo e também da própria equipa dentro do campo.
Agora é tempo de Sidnei, Jardel e Roderick aprenderem também os ossos do ofício com quem sabe. E, se repararmos, até os próprios centrais adversários aprendem com Luisão. Tome-se como exemplo a dupla Maicon e Rolando, elevada a patamares de excelência pela imprensa mas que em todos os jogos contra equipas com um ataque minimamente decente dá abébias e mais abébias, que ontem até se portou razoavelmente bem. O Maicon só ofereceu um golo e apenas foi comido 73 vezes e o Rolando conseguiu mesmo ganhar três bolas de cabeça e desarmar o Cardozo uma vez, o que constitui uma performance manifestamente superior à habitual nesses dois atletas.
És grande, Luisão!
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