sábado, 5 de dezembro de 2009
Na passada quarta-feira, quando reparei que Aimar ia entrar aos 68' de um jogo já resolvido, não contive a irritação. Se a ideia era proteger um jogador que necessita de cuidados especiais por causa da sua condição física, aquela substituição não fazia a menor lógica. Se o Benfica estivesse a perder ou a empatar, ainda aceitava. Mas com 2-0 e o jogo completamente controlado não entendo. Saviola poderia perfeitamente ter dado o seu lugar a Nuno Gomes, Weldon ou até mesmo Ruben Amorim.
Mas não, Jorge Jesus escolheu Aimar e passado poucos minutos de ter entrado o argentino já coxeava. Sentado no sofá, não pude conter um impropério: "F%#$-#&, Jesus! Para que é que foi esta m#%$@?"
A questão aqui não é o facto de Aimar eventualmente não jogar contra a Académica, até porque Di Maria ou Felipe Menezes fazem razoavelmente bem aquela posição, mas sim o conceito de "poupar um jogador" de Jorge Jesus. Ou se poupa ou não se poupa, agora este meio-termo sem jeito nenhum é que não.
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