segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Julgo que, mais do que goleadas, são jogos como o de hoje que dão união a uma equipa de futebol. A equipa não estava a jogar bem, e notava-se que alguns jogadores o sabiam, mas demonstrou sempre vontade e raça. Mesmo depois de outro penálti falhado, os jogadores não baixaram os braços e foram premiados por isso. Mais do que o golo, gostei da forma como os jogadores e os elementos do banco o celebraram: em grupo. À campeão.
Quim: uma defesa espectacular na primeira parte e um meio-frango na segunda. Valeu-nos o poste.
Ruben Amorim: se o motivo que tem levado Jorge Jesus a colocá-lo a defesa direito é porque ele, sendo médio, pode auxiliar melhor o ataque, isso não tem resultado. E a defender disfarça mas não transmite confiança. Preferia ver ali o Miguel Vítor.
Shaffer: os cruzamentos perigosos continuam em alta e a defender está ligeiramente melhor. Mas dou por mim demasiadas vezes, com a bola a rolar no flanco direito do adversário, a perguntar onde raio está o Shaffer.
Luisão: autoritário nos lances aéreos mas menos bem pelo chão. E qual é a ideia de persistir em bombear bolas para o ataque, ainda por cima com o adversário reduzido a dez?
David Luiz: mais um grande jogo do nosso Xerife, com o bónus de ter estado muito menos complicativo do que tem sido hábito. Corte absolutamente notável nos últimos minutos do desafio, a impedir que os vitós inaugurassem o marcador.
Javi García: os vitós pouco jogaram pelo centro do terreno. Estava lá o Javi...
Ramires: nem pareceu o mesmo que entrou na segunda parte contra o Poltava. Muito mais integrado, dinâmico e a revelar mais entendimento com os companheiros. Correu quilómetros a apoiar quem mais precisava dele no momento; Amorim, Javi e Aimar bem lhe podem agradecer. E que melhor maneira de assinalar a sua estreia a titular em jogos oficiais, do que com um golaço de cabeça?
Di Maria: não esteve tão inspirado como nos últimos jogos mas até aqui podemos ver como Di Maria está diferente, pois procurou jogar mais simples e não insistiu em jogadas individuais.
Aimar: muito apagado, falhou uma ocasião de golo clara na cara do guarda-redes. Muito bem substituído.
Saviola: será que quando o amigo joga mal, Saviola também tem que o imitar?
Cardozo: extremamente desinspirado durante todo o jogo e voltou a falhar um penálti. Ó Cardozão: é um estoiro para o ângulo superior direito da baliza, não há defesa possível!
Keirrison: não dei por ele. Os defesas vitós também não.
Fábio Coentrão: o que é que se faz quando o jogo está a correr mal e precisa de um abanão? Mete-se o Fábio, pois claro. Mais um golo saído de um lance de bola parada cobrado por ele, é impressionante.
Nuno Gomes: veio dar um pouco mais de ordem à desorganização que estava a ser o ataque do Benfica.
0 comentários:
Enviar um comentário