quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Se é verdade o que vem nos jornais sobre o Luisão, é uma boa notícia. Melhorar as condições salariais de jogadores nucleares é sempre uma excelente medida, principalmente quando esses jogadores têm mercado e têm a perfeita noção de que lá fora se ganha bem mais.
Outra boa ideia é parar de uma vez por todas com contratações como a do Zoro. Chegou a custo zero, sim senhor, mas a mamar cerca de 100 mil euros/mês, fora o chorudo prémio de assinatura que obviamente recebeu por ter o passe na mão. Um jogador de uma equipa italiana que desceu de divisão vir ganhar esses valores, ainda por cima com um contrato de longa duração, é uma autêntica aberração. Quando o Zoro acabar finalmente o contrato com o Benfica, a factura total vai andar perto dos 5 milhões de euros.
Mais uma boa ideia é parar com negócios estranhos como o do Marcel. Parecia um bom avançado mas correu mal, e até aqui tudo bem, acontecem casos assim em todos os clubes. O pior é que quando ele estava no último ano de contrato e já não contava para o Benfica, renovaram-lhe o contrato por mais um ano sem nunca se perceber o porquê. Mais dinheiro deitado ao ar.
Acabar com os Patrics desta vida também dava jeito. Alguma mente brilhante da prospecção até pode julgar que está ali um grande craque, mas depois quem o mete em campo ou não é o treinador. Portanto, se calhar dava jeito ouvir a opinião do treinador primeiro. E se na altura o clube estiver em processo de troca de treinadores, como foi o caso com o Patric, é melhor esperar que o novo treinador chegue para dar o seu aval.
A folha salarial do Benfica é alta mas não é por causa de Saviola, Luisão, Aimar, etc, que devolvem no campo aquilo que recebem no final do mês. A culpa é da quantidade de refugo que actualmente tem contrato com o Benfica. É aí que tem que se cortar para dar mais a quem realmente merece.
9 comentários:
nem mais, concordo plenamente.
Julgo que devemos ter confiança na nossa equipa tecnica que já mostrou que sabe trabalhar muito bem os recursos que recebe.
Com Jesus a ser interveniente na escolha e selecção das aquisições será possível tornar o Benfica ainda maior.
Tenhamos calma e mantenhamos o Jesus por muitos anos!!
Nem mais e no centro ao alvo!!
Esse negócios ridículos é que acabam por pesar no orçamento e não trazem nenhum retorno - nem desportivo, muito menos financeiro... para nosso bem acho que de momento a coisa vai melhor nesse aspecto.
Glorioso abraço, Éter!!
De todos os que referiste nenhum foi contratado no tempo do Jesus. São todos aJ
Estou de acordo com os dois anónimos. Essencialmente acho que é necessário confiar sem comprometer o espírito crítico.
Dos casos que referes, só não concordo com o Patric. A questão é que não foi um investimento assim tão grande e a verdade é que já vendemos parte do passe e recuperámos algum dinheiro. No caso de miúdos, ainda por cima dos miúdos da américa do sul que não ganham muito, penso que arriscar não tem mal. Isto se não comprometer a qualidade do plantel e sem excessos.
O pior são jogadores como Zoro. Contratado pelo Veiga, aparece no Benfica sem o Veiga e aparenetemente sem que ninguém soubesse muito bem o que fazer com ele. Era evidente que o Santos não o tinha pedido. O mesmo se passou com o Jorge Ribeiro mais tarde, ai com maior prejuízo porque permitiu ao Quique mandar embora o Léo.
O caso do Marcel é um mistério, mas essa renovação pode ter sido um acerto de contas. Os clubes muitas vezes devem prémios aos jogadores e faz-se uns acertos com renovações e tal. Mas lanço apenas palpite.
Concordo que os jogadores com nome nunca são caros, mas conheço muitos colegas de bancada que não concordam. Ou melhor, que só concordam quando esses jogadores estão em alto nível.
Finalmente, o que me faz confusão nas aspostas de risco não são propriamente as apostas. É a "não aposta" (o caso do João Fonte que veio do Setúbal e nunca foi aposta) e o castigo de jogadores por serem apostas de outros (o caso Diego Souza é particularmente ilustrativo).
Obviamente que o Benfica teve um jogador chamado José Fonte nos seus quadros e não João Fonte.
Para rematar o que disse antes, para mim o importante é perceber que existe um critério desportivo para a contratação de seja quem for. Seja porque é uma descoberta da prospecção, seja porque o treinador gosta do jogador, seja porque é um nome forte que a SAD aposta. ~
Claro que depois podem dar em flops. O mais célebre é o Balboa. Mas isso são coisas que acontecem. Agora jogadores que chegam em que percebemos que não há qualquer critério que não tenha sido uma cedência a um empresário ou clube num negócio qualquer raro é o caso em que dá alguma coisa.
Dou um exemplo: quando veio o Stretenovic percebi imediatamente que nunca iria jogar pelo Benfica. E nem foi pelo péssimo currículo, foi porque o treinador nem conhecia e até desconfiava. Agora temos lá um Elvis. Sinceramente, não acredito minimamente no gajo. Mas ele tem uma coisa a favor dele. O treinador acha que o gajo tem qualquer coisa. E isso dá-lhe uma possibilidade mínima de vir a ser aposta, coisa que um Stretenovic ou um Andrés Diaz alguma vez tiveram. E, diga-se, ainda bem.
E o "ainda bem" remete para outra coisa importante. Acho muito bem que se faça apostas, mas que sejam apostas que não comprometam os resultados da equipa. Acho muito bem o Menezes porque é o terceiro médio. Acho excelente o Jardel, porque há Sidnei. A malta critica contratarmos jovens e depois emprestarmos, mas o que mais me preocupa é se um jogador só porque é aposta ou da formação tem que integrar de imediato o plantel. Isso é cena à Sportém. Cuidado.
Abraço,
Alexandre
Esse José Fonte anda agora por Inglaterra, não é?
Foi recentemente transferido para o Southampton. Bom jogador que merecia uma oportunidade na Premier League. Desconfio que quando a tiver será uma espécie de Nunes de Inglaterra.
Já agora, alguém percebe o percurso do Victor no Leicester. Li que jogou pelas reservas. Esteve lesionado?
O Miguel Vítor esteve lesionado, sim. Tem tido azar com lesões, esta época. Acho que até esteve cá em Lisboa durante uns tempos.
Enviar um comentário