Setúbal 0-2 Benfica

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Jogo algo diferente dos últimos que temos visto do Benfica, muito por culpa da boa exibição do adversário, que encostou o Benfica às cordas durante vários momentos ao longo do jogo. O Benfica reagiu sempre com grande personalidade a essas alturas de aperto, o que me dá bastante confiança para o que falta do campeonato e, principalmente, para os exigentes jogos da Liga Europa.


Roberto:
tirando uns minutos iniciais de alguma desconcentração, esteve brilhante.

Maxi: tem vindo a subir de forma física e isso faz toda a diferença no seu jogo, como se viu no lance de contra-ataque que acabou com o jogo. Teve alguns problemas quando Pitbull descaiu para aquele lado, mas no global foi competente a defender.

Luisão: duas belas defesas do guarda-redes adversário roubaram-lhe dois golos. Lá atrás, o costume, sem dar hipóteses.

Sidnei: a sua calma e tranquilidade contrastam bastante com o futebol exuberante do David Luiz, mas a consistência defensiva da equipa não se altera.

César Peixoto: Jesus queixa-se dos adeptos, mas o verdadeiro responsável pelas sucessivas e esquizofrénicas transformções de patinho feio em cisne e de cisne em patinho feio é o próprio Jesus. Não dá para jogar com Peixoto encostado à linha e pedir-lhe que pare adversários embalados. É até uma crueldade para o jogador. O Peixoto do Dragão e do jogo em casa contra o Lyon é o Peixoto que interessa ao Benfica, e não esta amostra de jogador que vimos hoje e sempre que o colocam na ala. Como ainda vai demorar para Carole se ambientar, a crua e preocupante verdade é que este plantel não tem alternativa credível a Coentrão.

Javi García: apesar de estar sozinho no centro do terreno, parece que se desdobra em dois para parar as investidas dos adversários pelo meio. O golo foi-lhe anulado porquê? Um cesto de fruta para quem me souber explicar.

Salvio: sempre inconformado e lutador, foi o jogador da frente mais esclarecido e que tomou quase sempre as melhores opções.

Gaitán: marcou um golo importantíssimo mas continua com uma exasperante falta de entrosamento com Saviola e Cardozo. Deixou Peixoto entregue a si próprio.

Aimar: muito, muito fraco.

Saviola: fez a assistência para o primeiro golo da noite, mas foi só. Quase sempre que Aimar não aparece, Saviola desaparece.

Cardozo: passou ao lado do jogo e, como prenda, o imbecil do árbitro lembrou-se de lhe dar um amarelo nos instantes finais num lance em que foi agarrado, empurrado e ainda lhe chamaram "filho da p...". Cardozo nem esboçou reacção e levou cartão. Nojo.

Jara: saltou do banco e matou o jogo. Aqui há uns meses decerto teria tentado furar por entre os defesas do Setúbal em vez de abrir na direita e se desmarcar. Está a crescer como jogador de equipa, e aqui o mérito vai inteirinho para Jorge Jesus, que no final do jogo disse "Jara é o presente e o futuro do Benfica".

Carlos Martins: entrou mal.

Airton: queimar tempo.

1 comentários:

Alexandre Calado disse...

Concordo com tudo, menos em dois jogadores.

O Peixoto foi normal. Não achei nada mau. Aliás, a maioria dos cruzamentos até surge do lado contrário. Ele não é rápido, pelo que tem sempre dificuldades. Teve menos influência ofensiva que o Coentrão, mas sinceramente não notei estar a um nível muito inferior do que o colega do lado contrário.

O Martins não entrou nada mal. Aliás, em relação aos dois últimos jogos em que entrou até esteve bastante bem. Ok, é verdade que não fez nada de especial. Mas o Aimar esteve péssimo (acontece), pelo que a entrada dele deu alguma capacidade de circulação de bola. Naquela altura valeu!

Alexandre

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