sábado, 27 de junho de 2009
Ora cá está. Temos um interveniente directo a afirmar que tudo aquilo de que suspeitamos é mesmo verdade. Há um clube português que tem como política oficial de trabalho o uso sistemático de doping.
Este é o meu parágrafo predilecto:
«Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno».
Ó Fernando, isto não é jogo sujo. É jogo repugnante! Aliás, é tão repugnante que os médicos do Milan acharam que a sujidade estava de tal modo entranhada no Xixôxo que não dava para limpar.
Mas o senhor Laurentino e a pandilha do CNAD só se preocupam com casos como o do Nuno Assis. Triste país...
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