Reflexões sobre o Leixões-Benfica (e não só)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Na minha opinião, a Taça de Portugal só é Taça de Portugal enquanto o Benfica está em prova. Portanto, até à temporada 2009/10 transformou-se numa competição sem qualquer interesse.

Passemos agora à parte do "e não só".

Foi com alguma alegria que constatei que José Mota deixou de lado o fato e gravata e regressou ao seu habitual e elegante fato-de-treino (ou fa'treino, como muita gente gosta de dizer). José Mota assume-se claramente como um dos treinadores que menos complexos tem em relação à essência do seu ser. Mas ainda lhe falta perder um último complexo: a roupa. Acredito firmemente que um José Mota em estado puro se apresentaria na flash interview com uma lança na mão e uma tanga rudemente urdida com peles de coelho a tapar-lhe a região púbica. E responderia a todas as habituais perguntas idiotas do pseudo-jornalista de serviço com grunhidos guturais e um ou dois valentes arrotos. Para mim, José Mota é isto.

Outro treinador que faria bem em perder os seus complexos é Jesualdo Ferreira. Para quando uma conferência de imprensa em que veremos o decano professor, sem pudor algum, a ser sodomizado com algum carinho e muita violência por um moçambicano avantajado (sim, porque entre o Fernando e o Bolatti, o professor não lançou moeda ao ar)? Jesualdo iria com certeza perder o seu habitual ar taciturno, próprio de quem, não assumindo a sua sexualidade, não está em paz com a vida. Força, professor!

Por último, e ainda neste contexto dos complexos, tenho que admitir que o treinador que mais admiro é Paulo Bento. Ele não tenta esconder minimamente quem é. Um perfeito idiota.

1 comentários:

Anónimo disse...

pode dizer-se que o fernando pegou de estaca! lolol

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