Análise ao jogo Benfica-Rio Ave

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Moreira - sempre seguro, à excepção de um lance no final do jogo, que gelou todos os benfiquistas. Um pouco mais de arte por parte de Evandro e cá estaríamos a chorar a perda de mais dois pontos. De resto, perfeito. Continua miúdo.

Maxi Pereira - cumpriu, sem se dar muito por ele.

David Luiz - falhou alguns passes, sem que todos tenham sido por culpa dele. O relvado estava ensopado e a bola prendeu por várias vezes no charco. Defendeu bem.

Luisão - foi traído no final do jogo quando a bola lhe passou por baixo do pé, permitindo a Pedro Moutinho rematar a rasar o posto esquerdo de Moreira. À parte deste lance, foi uma vez mais imperial no jogo aéreo.

Sidnei - de volta aos bons jogos. Sempre bem nas dobras e oportuno nos cortes pelo ar. Tranquilíssimo como sempre. Gostei.

Yebda - jogo fraco. Aparentemente não se deu bem com um terreno tão pesado.

Carlos Martins - muita garra e vontade. Marcou um livre directo com selo de golo, só parado pelo guarda-redes do Rio Ave. Fez o cruzamento de que surgiria o golo.

Ruben Amorim - consistente e lutador. Sabe ter a bola nos pés e libertá-la quando é preciso. Cumpriu uma vez mais.

Di María - já perdi a paciência com o argentino há uns jogos. Tenho pena que o Maradona não apareça mais vezes na Luz.

Nuno Gomes - esteve pouco em jogo, mercê do jogo directo utilizado pela equipa e do estado péssimo do relvado. Não me parece jogador para terrenos tão pesados. Saiu a tempo de Mantorras marcar.

Cardozo - justificou a aposta que Quique (e eu próprio) fez nele. Pouco jogadores precisam de tão poucos remates para criar tanto perigo. 3 remates, 2 bolas no poste. E isto num jogador com muito poucos minutos. Ainda há dúvidas...?

Reyes - entrou para dar umas corridas e mais nada. Não era um jogo indicado para um jogador que gosta de ter a bola e de correr com ela colada ao pé. Fica para o Dragay.

Binya - pouco tempo em campo, mas mostrou a garra (excessiva por vezes) habitual.

Mantorras - Parabéns e obrigado! É o jogador mais carismático do Benfica e um fenómeno sui generis. Não me lembro de outro jogador noutro clube que não tenha sido despachado. O Benfica soube mantê-lo e dar-lhe a mão, quando muitos esperavam que tivéssemos a atitude que é comum ter. A ele devemos parte do último campeonato conquistado, com golos decisivos. Hoje voltou a demonstrar que é de humildade e perseverança que é feito e que está presente para ajudar. Continua Mantorras, o Benfica precisa de ti!

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